Inspirado em grandes obras de Michelangelo e Rodin, o artista plástico Didu Losso construiu torsos humanos – esculturas clássicas eternas que se conectam com vida e a longevidade – personalizando-os à diversidade corporal dos pacientes.
Em parceria com a curadora Camila Alves, Didu convidou 13 artistas plásticas mulheres, além de deficientes visuais do Instituto Laramara, para realizar intervenções que traduzissem a vida real em obras de arte.
Cada história se transformou em uma escultura. O medo virou flor. A ansiedade, asas. A coragem, armadura. Apenas alguns exemplos de como sentimentos e atitudes de pacientes em tratamento de câncer de mama foram traduzidos para a exposição
Inspiração Pink, grande destaque da programação Coletivo Pink, uma iniciativa criada pela Pfizer em parceria com associações de pacientes que chega em sua 3ª edição.
Muito referenciada pelas pacientes durante o processo de escuta afetiva, a borboleta virou símbolo da mostra e é retratada em três esculturas, representando o processo de transformação e liberação experienciado pelas pacientes no geral, totalizando 25 obras de arte.
Pelas mãos do projeto Artemisa, as esculturas ganharam a estrada e chegaram a oito cidades brasileiras, disponíveis para visitação gratuita em espaços públicos. Uma versão virtual criada pelo projeto Artemisa conecta a amostra com o mundo afora pelo site Artemisa e pelo Arts and Culture Google, plataforma que reúne grandes exposições do planeta.
Curadoria
Um projeto autêntico merece uma curadoria tão plural quanto os relatos ouvidos. E foi assim que Didu Losso e Camila Alves, curadores da exposição, buscaram por novos nomes e reuniram artistas mulheres capazes de criar um repertório criativo e ao mesmo tempo humano. O intuito era um só: artes visuais tão diversificadas quanto os desafios e vitórias dos pacientes.
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